Felipão alfineta torcida do Atlético-MG e responde se será o sucessor de Renato no Grêmio

Luiz Felipe Scolari esteve à frente do Atlético-MG até o dia 20 de março, data em que foi demitido pela diretoria. De longe, o experiente treinador viu o clube mineiro amargar dois vice-campeonatos (Copa do Brasil e Libertadores) e brigar contra o rebaixamento até a última rodada do Campeonato Brasileiro.
Presente no Prêmio ESPN Bola de Prata, nesta segunda-feira (9), Felipão foi questionado sobre o fim de ano melancólico do ex-clube e aproveitou para alfinetar a torcida atleticana.
Sem entrar em detalhes ou citar nomes, o técnico ironizou quem o atacava durante a passagem pelo Galo.
— O pessoal da torcida não entendia quando eu fazia certas modificações, mas parece que eu não estava tão errado assim, né? — indagou.
Contratado em junho de 2023, Felipão comandou o Atlético-MG durante quase nove meses. Foram 41 jogos, com 19 vitórias, 10 empates e 12 derrotas. A média de gols feitos por partida foi de 1,37 e a de gols sofridos foi de 0,83.
Apesar de ter colocado o Galo na fase de grupos da Libertadores em 2024, o treinador de 76 anos acabou despedido após apenas 10 jogos na temporada, com cinco triunfos, dois empates e três reveses. Seu sucessor, Gabriel Milito, levou o clube a duas finais, mas viu ambos os títulos escaparem.
O argentino deixou o comando do Atlético antes mesmo do fim do Campeonato Brasileiro.
Felipão opina sobre saída de Renato do Grêmio
E não foi só de Atlético-MG que Felipão falou durante sua participação no Bola de Prata. O técnico comentou sobre a saída de Renato Portaluppi do comando do Grêmio, seu clube do coração.
Depois de classificar a decisão do desligamento de Renato como acertada, Felipão garantiu não ter conversado com a diretoria do Imortal sobre um possível retorno em 2025.
— Nós como gremistas, estamos deixando partir, ou por um acerto que aconteceu entre as partes, o nosso ídolo, que é o Renato. Nos deu tantas alegrias como jogador e treinador. Mas chega um momento realmente no futebol, que existe o momento de separar. E entendi que era o momento certo para o Renato e para o Grêmio – disse, antes de concluir:
— Não tive contato com ninguém, porque tive por cinco meses na minha casa alguma situação a realizar. Agora em janeiro, depois da minha ida a Portugal ver meu filho, meus netos, eu volto e aí vamos ver o que vai acontecer. Não tenho um plano definido ainda.
A saída de Renato foi confirmada na manhã desta segunda-feira (9). O ídolo gremista se reuniu com o presidente Alberto Guerra e expôs seu desejo de deixar o clube que, agora, está a procura de um novo técnico no mercado.