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Kimmich vai na contramão de Rodri e ameniza críticas ao calendário na Europa

Joshua Kimmich, capitão da seleção da Alemanha, e destaque do Bayern de Munique, chamou a atenção do noticiário esportivo nesta quarta-feira (9). O jogador concedeu entrevista no centro de treinamento da equipe, na Baviera.

O lateral afirmou não se importar com o aumento no número de jogos do calendário europeu. Pelo contrário. Para Kimmich, quanto mais partidas, melhor.

Na última temporada, o ala do Bayern de Munique disputou 43 jogos, marcando dois gols, e contribuindo com dez assistências.

— Talvez seja impopular dizer isso, mas sou daqueles que sempre querem jogar, que gostam de muitos jogos. Também estou ansioso para jogar esses jogos da Liga das Nações — revelou o lateral da seleção da Alemanha.

Kimmich aponta outro fator para lesões no futebol

O capitão da seleção alemã sabe que o contingente maior de jogos está diretamente ligado ao aumento de lesões no futebol.

Contudo, este não seria o único motivo que levam os jogadores a perderem parte da temporada por estarem no departamento médico.

Na visão de Kimmich, as lesões são resultados de acidentes em campo, como pancadas e choques fortes pela disputa de bola.

Além disso, o jogador também disse que os elencos na Europa estão cada vez maiores, o que possibilitaria aos times trocarem suas peças, sem sofrer tanto com as ausências de jogadores.

— Os elencos também estão ficando um pouco maiores. Mais alterações podem ser feitas. Não sei se você se machuca menos se tiver menos jogos — complementou Kimmich.

Kimmich atribui disputa intensa em campo como fator determinante para lesões no futebol. Foto: Imago

Movimento na Europa busca calendário menos intenso

Jogadores e treinadores criticaram o aumento no número de jogos do calendário europeu em decorrência dos novos formatos da Champions League e do Mundial de Clubes. 

Com os principais jogadores dos clubes europeus atuando por suas equipes e seleções, há a expectativa de que os atletas disputem até 85 partidas na temporada 2024/2025.

O volante Rodri, do Manchester City, se tornou um dos precursores de uma manifestação que luta por um calendário com menos jogos.

O movimento ganhou apoio de outros nomes como o goleiro Alisson e o zagueiro Konaté, ambos do Liverpool, e os técnicos Pep Guardiola e Carlo Ancelotti.

Para os atletas, se a quantidade de jogos não sofrer uma redução, não haverá outra alternativa se não uma greve por um calendário menos apertado.

 — Acho que estamos próximos disso [greve]. É fácil de entender. Se perguntar para qualquer outro jogador, vão dizer o mesmo. Se continuar assim, vai chegar um momento em que não teremos outra opção. É algo que nos preocupa, porque somos os caras que sofrem — disse Rodri, em 17 de setembro.

Pouco tempo depois da declaração, Rodri rompeu o ligamento cruzado do joelho direito durante o empate do City diante do Arsenal em 2 a 2, no dia 22. A estimativa de tempo de recuperação do jogador é de cinco a oito meses.

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