Quanto vão pagar e quem serão os próximos patrocinadores do Palmeiras: o que sabemos

É só questão de tempo para o Palmeiras anunciar seu patrocinador-máster a partir de 2025. Segundo a Trivela apurou, o processo de concorrência está finalizado. E apenas uma reviravolta inesperada mudaria os rumos.
Embora o sigilo no clube seja praticamente total, é quase certo que a Sportingbet vá estampar a frente da camisa do Palmeiras, em um contrato de três anos. A hipótese de dois anos também está na mesa.
A companhia pertencente à holding britânica Entain foi a única entre as que ofereceram o valor desejado pelo Palmeiras a dar também as garantias de pagamento almejadas e a conquistar a confiança da diretoria.
Cada ano do contrato vai garantir R$ 100 milhões fixos. Existem ainda valores a serem bonificados ao clube em caso de conquistas de metas e títulos, nos mesmos moldes previstos no acordo com a Crefisa/FAM, que se encerra em dezembro.
O valor a ser pago pela empresa de apostas é R$ 17 milhões mais alto que os cerca de R$ 83 milhões que a Crefisa pagou ao Palmeiras em 2023. E, ao contrário do que ocorria com as marcas da presidente Leila Pereira, a Sportingbet não terá exclusividade no uniforme.
Palmeiras negocias outras propriedades
O Palmeiras ainda negocia barra da camisa, omoplata, e os números dos jogadores com outras empresas. O objetivo do departamento de marketing é chegar próximo de dobrar o valor que era recebido pelo clube até este ano.
A Trivela apurou que a BYD, montadora sul-coreana de carros elétricos, chegou a negociar o patrocínio-máster e propriedades menores do uniforme. Hoje, porém, a chance da marca ser parceira do Palmeiras é quase zero.
O banco digital PicPay foi outra empresa que chegou a sondar o Palmeiras para o patrocínio-máster, mas saiu da disputa. Sua aparição em outras propriedades, no entanto, ainda não está descartada.
Leila Pereira está fora da disputa
Quem está fora de qualquer disputa pelo uniforme do Palmeiras é a presidente Leila Pereira. Após uma década, a empresária planeja ser apenas presidente a partir do ano que vem. Mas, para tanto, precisa vencer Savério Orlandi na eleição que será disputada em 24 de novembro.
Leila decidiu focar apenas no lado como dirigente, segundo declarou, como forma de oxigenar o Palmeiras. “Andar com as próprias pernas”, como disse a jornalistas em mais de uma entrevista.
Mas, segundo a Trivela apurou com interlocutores da dirigente, Leila tem aspirações futuras dentro do futebol brasileiro. E estar comercialmente desatrelada do Palmeiras e de outros clubes é um caminho importante para essa transição.
Ex-presidentes se tornam integrantes do COF
A não ser que o estatuto do clube seja alterado, o possível segundo mandato dela no Palmeiras também será o seu último como máxima dirigente alviverde.
Desse modo, se não for nomeada para algum cargo pelo próximo presidente, a partir de 2028, Leila só seguirá na política do clube se exercer o mandato como conselheira vitalícia e ou integrante nata do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização), prerrogativas de todos os ex-presidentes do Palmeiras.

Os ex-presidentes Mustafá Contursi, Arnaldo Tirone, Affonso Della Monica, Carlos Facchina, Luiz Gonzaga Belluzzo e Maurício Galiotte exercem suas posições no COF, que é uma espécie de senado do clube — nessa comparação, o conselho deliberativo seria a câmara dos deputados.
Já Paulo Nobre renunciou ao cargo. Nobre, inclusive, também renunciou à sua posição no conselho.