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análise corrobora plano do técnico do Palmeiras

Abel Ferreira é um dos maiores, se não o maior entusiasta do uso das cinco substituições por partida entre os técnicos do futebol brasileiro.

Mesmo sem pesquisar profundamente, dá para cravar que os dedos de uma mão bastam para se listar os jogos em que o seu Palmeiras não fez todas as trocas possíveis.

Como já explicou mais de uma vez, Abel tem predileção por substituir principalmente pontas e laterais. Na visão dele, como são as posições em que os atletas mais correm, ter jogadores “frescos” nas funções dá vantagem ao Palmeiras. E os números mostram que o treinador tem razão.

Palmeiras tem o melhor desempenho dos minutos finais

De acordo com números do Soccerstats, compilados pela Trivela, o Palmeiras é o time da Série A mais equilibrado dos 30 minutos do 2º tempo em diante.

Com nove gols, é o time com melhor saldo nos últimos 15 minutos regulamentares de partida mais acréscimos. Foram 11 gols marcados e apenas dois sofridos no período.

Os dois gols sofridos são também o menor número no quesito. Para efeito de comparação, o Flamengo, com 11, só foi vazado menos vezes no terço final do segundo tempo que o Atlético-GO. O Botafogo, rival do Alviverde pelo título, levou seis.

# Equipe GS após 30′ do 2T
1 Atlético Goianiense 12
2 Flamengo 11
3 Vitória 11
4 Fluminense 10
5 Athletico Paranaense 9
6 Corinthians 9
7 Criciúma 9
8 Juventude 9
9 Vasco 8
10 Grêmio 8
11 São Paulo 8
12 Atlético Mineiro 7
13 Fortaleza 7
14 Red Bull Bragantino 7
15 Bahia 7
16 Botafogo 6
17 Cuiabá 6
18 Cruzeiro 6
19 Internacional 5
20 Palmeiras 2

Mostrando consistência, o Palmeiras também lidera uma estatística curiosa: em 29 rodadas, foi a única equipe que não sofreu gols após os 45 da etapa complementar.

Mais uma vez, o Flamengo aparece como destaque negativo, com quatro gols — o Atlético-GO sofreu seis.

Palmeiras também mostra solidez no ataque

No ataque, embora não lidere as estatísticas, o Palmeiras também traz números sólidos. Com 28 gols, só perde para o líder Botafogo, que fez 31 gols nos segundos tempos de jogo.

Dos 31 do Palmeiras, 13 saíram nos últimos 20 minutos de jogo, que é quando Abel normalmente começa a mexer no time. E destes, 11 saíram nos 15 finais, como já demonstrado acima.

1 Botafogo 16
2 Flamengo 14
2 Bahia 14
4 Palmeiras 13
5 Internacional 12
5 Atlético Mineiro 12
7 Cruzeiro 11
8 Vitória 10
9 Juventude 9
9 São Paulo 9
11 Corinthians 8
11 Grêmio 8
11 Criciúma 8
11 Vasco 8
11 Athletico Paranaense 8
16 Red Bull Bragantino 7
17 Atlético Goianiense 6
17 Fortaleza 6
19 Fluminense 4
20 Cuiabá 3

Contra o Red Bull Bragantino, minutos finais foram os mais agudos

Dudu lamenta em jogo do Palmeiras (Foto: JOISEL R Do AMARAL/Agência F8/Gazeta Press)

Na última rodada, diante do Red Bull Bragantino, parecia que o Palmeiras iria engrossar a estatística mais uma vez. Com Estevão a partir dos 20 da etapa final — em dupla com Dudu, dos 32 em diante — o Palmeiras pressionou muito o time da casa.

Toda vez que Estêvão pegava na bola, a torcida da casa o vaiava incessantemente, sabendo que era ele quem poderia decidir o jogo. E quase foi assim. Chutou uma vez, travado. Acionou chutes da entrada da área e colocou uma bola na cabeça de Maurício, que cabeceou perto do pé da trave, aos 36.

Dudu teve uma ótima chance aos 49 — o jogo foi até os 58. O lance que começou com uma furada dele, terminou com uma boa jogada em que ele carregou a bola da pequena área para a meia-lua, limpou um jogador e bateu rasteiro. Cleiton salvou. Não era dia de a bola entrar.



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