Após classificação, Rafael Paiva diz na coletiva que as substituições não surtiram efeito.

Na noite desta terça-feira (06), o Vasco garantiu vaga nas quartas de final da Copa do Brasil, após ganhar de 1×0 do Atlético-GO em São Januário. Durante a coletiva de imprensa, o técnico cuzmaltino comentou sobre as substituições feitas, o motivo de não terem gerado efeito e do sofrimento até o final do confronto, relacionado com a pressão do Dragão.

– ” Estávamos sofrendo um pouco e as trocas foram para ter mais gás no time e controlar o jogo. Porém, não conseguimos ter mais posse e as substituições não geraram efeito. Além disso, foi um jogo que o oponente chegou perto do nosso gol e na hora de reagir, não tivemos a qualidade e a frieza necessária para aumentar o placar. Por isso, carregamos o sofrimento até o apito final.”

Outro fator importante comentado por Paiva, foi relacionado o desempenho da equipe antes e depois do intervalo. Além de ter citado sobre o desgaste físico de certos jogadores durante essa maratona de jogos que o Vasco está tendo.

– ” No primeiro tempo, conseguimos jogar com mais inteligência. Já na segunda etapa, jogamos mais pela transpiração do que pela organização, o cansaço nos jogadores acabaram tendo impactos e por isso sofremos uma enorme pressão do Atlético-GO durante os 45 minutos finais.”

Outros trechos da coletiva de Rafael Paiva:

Novos jogadores atuando

– ” Precisamos potencializar mais jogadores no grupo para ter um revezamento. É impossível ter onze jogadores e mais três ou quatro trocas durante o ano. Dessa forma, precisamos dar mais minutagem para outros atletas poderem completar o elenco nos próximos jogos e ter substitutos prontos para jogar caso ocorra problemas com os titulares.”

Substituição de Lucas Piton

– ” Piton é um jogador crucial para o Vasco, defende bem e tem muita qualidade, porém, está sofrendo muito com a maratona de jogos. Ele sentiu um desconforto e não quis correr o risco, por isso aconteceu a troca. Nós precisamos fazer a avaliação amanhã para saber se foi algo grave.”