Notícias do Esporte

Após ficar sem torcida contra o Palmeiras, Cruzeiro avalia polícia de MG como ‘melhor do Brasil’

O Cruzeiro emitiu um comunicado no início da tarde desta quarta-feira (4) explicando o desenvolvimento dos acontecimentos que culminaram com a decisão da partida contra o Palmeiras, hoje às 21h30 (horário de Brasília), aconteça realmente com os portões fechados.

O clube mineiro explicou que desde 18 de novembro tem atuado com Governo de Minas Gerais, Ministério Público, Polícia Militar de Minas Gerais, CBF, Federação Mineira e STJD, a fim de que o jogo contra o Palmeiras, válido pela penúltima rodada do Brasileirão, tenha público.

— A partir do primeiro momento, o Cruzeiro deixou claro sua preocupação com o quesito segurança para a partida em questão, devido aos recentes acontecimentos registrados de violência. Dessa forma, pediu garantias aos órgãos de segurança para que a partida acontecesse com as duas torcidas e, caso não fosse possível, que ao menos a torcida cruzeirense tivesse acesso ao estádio, uma vez que não podia ser penalizado por atos que não foram de sua responsabilidade — diz a nota.

O comunicado relata ainda que entre os dias 26 e 29 de novembro, o Cruzeiro se reuniu com Marcel Dornas Beghini, Secretário Geral do Estado de Minas Gerais, e com o comandante geral da Polícia Militar de Minas Gerais, Cel. Carlos Frederico Otoni, solicitando as garantias de segurança para a partida com as duas torcidas. 

Com a ausência das garantias, a CBF determinou que a partida fosse disputada sem a presença da torcida. Na noite dessa terça-feira (3), a Confederação Brasileira de Futebol enviou um ofício a Polícia Militar de Minas Gerais pedindo a reconsideração sobre as garantias de segurança para que pudesse viabilizar a realização da partida com a presença de torcedores.

A CBF aguardou retorno até às 00h e, então, determinou que a partida entre Cruzeiro e Palmeiras não poderia receber público. A Polícia Militar, por sua vez, reconsiderou as garantias de segurança somente na manhã de hoje.

Por tudo isso, ficou inviabilizada a operação para a partida, que envolve questões de segurança, serviços e comercialização de ingressos.

— Ressaltamos novamente que o clube trabalhou incansavelmente para defender os interesses de sua torcida e, até o último momento, trabalhou para que a Nação Azul pudesse estar presente e apoiar a equipe no Mineirão — finaliza a nota.

Cruzeiro avalia Polícia Militar de Minas Gerais

Um trecho do comunicado que chamou a atenção foi “O Posicionamento público da Polícia Militar de Minas Gerais, avaliada pelo Cruzeiro como a melhor do Brasil, reconsiderando as garantias de segurança para a partida aconteceu somente na manhã desta quarta-feira.”

A determinação da CBF se deu justamente por conta de um ofício enviado pela Polícia Militar de Minas Gerais não garantindo a segurança para a partida com as duas torcidas.

Há um ano, o Cruzeiro foi impedido de ser recebido com seus torcedores com a tradicional “rua de fogo” com a prerrogativa de preservação do meio ambiente.

Mas o mesmo impedimento não ocorreu quando foi com o Atlético-MG, que foi recebido com “rua de fogo” na Arena Independência, mesmo punido a jogar sem torcida por barbaridades dos seus apoiadores na final da Copa do Brasil contra o Flamengo.

A avaliação do Cruzeiro sobre a Polícia Militar de Minas Gerais gerou revolta de torcedores nas redes sociais.



Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo