CR7 bate marca inédita, e Portugal leva 3º título da história conduzida por herói silencioso

Antes da estreia de Cristiano Ronaldo pela seleção portuguesa, há mais de 20 anos, eles nunca tinham vencido nenhum título. Agora, em 8 de junho de 2025, Portugal já ganhou três taças, sendo a terceira conquistada neste domingo (9): a da Liga das Nações, em cima da Espanha, nos pênaltis, na Allianz Arena, graças a seu craque e mais dois protagonistas.
CR7 foi o responsável pelo gol do empate, aos 15 do segundo tempo, quando os espanhóis venciam por 2 a 1. Em cruzamento desviado de Nuno Mendes, o Robozão deu um toque de categoria para encaminhar a decisão para a prorrogação. Foi o primeiro gol em finais do maior craque lusitano pelo seu selecionado.
Falando no lateral do PSG, ele foi o grande protagonista do jogo, responsável por anular Lamine Yamal, armar a jogada do segundo gol e marcar o primeiro, ainda na etapa inicial, quando invadiu a área e igualou o placar pela segunda vez.
A Espanha saiu vencendo os 45 minutos iniciais graças a gols de Zubimendi e Oyarzabal com merecimento, mas foi pior que Portugal no restante da partida. Nas penalidades, surgiu mais um protagonista lusitano: Diogo Costa, quem defendeu a cobrança de Morata e encaminhou o título, confirmado com Rúben Nevez na última cobrança.
Antes de Cristiano, nenhum título. Depois dele, Eurocopa 2016 e Nations, em 2019 e agora em 2025. O maior atacante da história de Portugal, um dos maiores da história.
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— Portugal (@selecaoportugal) June 8, 2025
Superior, Espanha sai com vitória merecida no 1º tempo
A primeira parte do jogo foi equilibrada, mesmo que, no fim, o lado espanhol tenha sido melhor em um geral. Portugal começou bem, pressionando a saída de bola adversária e trazendo problemas com isso. Com quatro no relógio, um escanteio curto veio na segunda trave, onde Bernardo Silva ajeitou e João Neves mandou para fora.
A sorte da Espanha passou a mudar a partir dos 14, quando Nico Williams virou uma arma perigosa na esquerda. Em lançamento espetacular de Huijsen, o ponta esquerda arrancou e tocou para trás, onde Pedri chutou colocado para fora. Depois, ele recebeu de novo pelo mesmo lado, cortou para dentro e quase acertou o ângulo em belo chute.
A Roja abre o placar logo na sequência e, mesmo que tenha sofrido o empate pouco depois, continuou mais perigosa. Antes do gol de Oyarzabal, Lamine Yamal deixou Nico na cara do gol, mas o jogador do Athletic Bilbao viu Diogo Costa fechar bem e mandou para fora.
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Portugal se recupera e busca empate
As substituições de Roberto Martínez no intervalo, especialmente com a entrada de Rúben Neves no meio-campo, transformaram Portugal no segundo tempo. O empate aos 15 não foi por acaso. Antes, impedido, Bruno Fernandes tinha marcado. O meia, já com o 2 a 2, também obrigou defesa de Unai Simón em falta lateral.
A Espanha, mesmo um pouco abaixo, levou muito perigo nas batidas de fora da área. Diogo Costa pegou um chute no ângulo de Isco e também trabalhou em tentativa de Fabián Ruiz. Yamal e Nico, em seus respectivos lados, cortaram para dentro e mandaram para fora duas boas oportunidades.
Prorrogação
A primeira parte do tempo extra só deu Portugal. Logo no primeiro minuto, Semedo errou feio um chute na área em cruzamento na medida de Nuno Mendes, que, pouco depois, tentou cavar um pênalti na área. O lateral ainda deu de peixinho uma boa chance. A seleção espanhola só chegou uma vez com uma bomba de Yamal no meio do gol.
A Fúria equilibrou o segundo tempo da prorrogação, dominando mais a bola contra um adversário cansado. No entanto, pouco fez além de um chute do meio-campo de Pedro Porro que quase surpreendeu o goleiro português.