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Cristiano Ronaldo até tenta replicar gol histórico, mas Portugal vacila contra Escócia

O fraco jogo entre Escócia e Portugal terminou zerado no Hampden Park nesta terça-feira (15), pela 4ª rodada do grupo 1 da primeira divisão da Liga das Nações. Nem a tentativa de Cristiano Ronaldo replicar o gol mais marcante de sua carreira serviu de algo.

Na etapa inicial, o craque português recebeu de Jota na área e virou uma bicicleta, em movimento muito parecido ao golaço marcado contra a Juventus, em 2018, quando era do Real Madrid. A diferença foi que, dessa vez, o chute de CR7 foi para fora, além de que o árbitro considerou falta.

Foi um bom exemplo da dificuldade portuguesa na partida. O Robozão até que jogou bem: como contra Polônia no último sábado (12), ele teve muita liberdade para se movimentar, teve boas chances em finalizações e até foi solidário para servir Francisco Conceição na área — o colega desperdiçou a boa oportunidade.

Atuando por 90 minutos, o capitão ficou revoltado com a arbitragem no apito final pelos poucos acréscimos, um exemplo de sua competitividade e a vontade de vencer.

O empate tem mérito também do bom jogo defensivo dos escoceses, que montaram uma fortaleza praticamente impenetrável. Quando a bola passou dos defensores, apareceu o goleiro Craig Gordon, que parou Bruno Fernandes na finalização mais perigosa do jogo.

Pelo empate no jogo entre Polônia e Croácia, a seleção portuguesa manteve três pontos de vantagem na liderança da Nations, enquanto a Escócia é a lanterna.

Defesa escocesa bloqueia Cristiano Ronaldo e companhia no 1º tempo

Contra um dos melhores ataques do mundo no futebol de seleções, a Escócia fez um grande trabalho defensivo. Deixou as linhas próximas, impediu jogadas mano a mano e bloqueava passes decisivos ou finalizações que pudessem incomodar Gordon, que praticamente nem sujou o uniforme.

Inclusive, os escoceses conseguiram até levar perigo atacante. Logo no início, Robertson levantou na área e McTominay, sozinho, mandou nas mãos de Diogo Costa. O arqueiro português também parou tentativa de Christie e cruzamento desviado de Ralston.

Pelo lado lusitano, a grande chance foi uma falta lateral de Nuno Mendes que quase surpreendeu Gordon. De resto, muitos chutes errados ou fracos no meio do gol.

Cristiano Ronaldo, bem participativo, tentou em batida cruzada, além da bicicleta, mas nada efetivo.

Pressão final de Portugal é insuficiente

Não dá para dizer que CR7 não tentou na etapa final. Logo aos dois, ele perdeu um gol que não costuma perder: sozinho na área, recebeu no alto e cabeceou para fora. Depois, Cristiano virou o garçom para que Conceição, de frente para o gol, isolasse a bola.

O craque ainda quase marcou um golaço aos 36, quando limpou dois na segunda trave e mandou para fora.

A Escócia manteve a postura de contra-ataques e teve bons espaços, só que aproveitou muito mal e não conseguiu criar como no primeiro tempo.



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