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Por que decisão do United sobre final da Europa League virou assunto na Inglaterra

O Manchester United tem pela frente a disputa da taça da Europa League 2024/25 contra o rival Tottenham no dia 21 de maio no estádio San Mamés, em Bilbao, na Espanha. O título pode ser um alívio em meio à temporada irregular na Premier League, mas uma decisão da direção Red Devil tem sido o foco em jornais ingleses.

O estádio tem capacidade para cerca de 53 mil torcedores, e a Uefa disponibilizou 15 mil entradas para cada uma das equipes finalistas, segundo o “The Times”. Os Spurs vão oferecer aos 700 funcionários do clube um lugar na partida, no entanto, os 900 colaboradores do United não terão o mesmo trunfo. O periódico informou que a gestão do time de Manchester optou por não conceder ingressos gratuitos da final para os profissionais.

Por que Manchester United não vai fornecer ingressos a funcionários

Jim Ratcliffe, acionista do Manchester United (Foto: IconSport)

Fontes do clube consultadas pelo jornal insistiram que a determinação não se trata de corte de gastos. Nos últimos meses, o coproprietário Sir Jim Ratcliffe implementou medidas controversas para reduzir custos, como fechar o refeitório dos funcionários em Old Trafford e no centro de treinamento, de modo que apenas os jogadores devem receber almoço de graça, e acabar com o financiamento da instituição de caridade Manchester United Foundation.

Além disso, cortou a doação anual de 40 mil libras (cerca de R$ 300 mil) para a associação de ex-jogadores, encerrou o contrato de Sir Alex Ferguson como embaixador global e demitiu mais de 250 funcionários do United no ano passado, com a previsão para a dispensa de mais 200 profissionais em 2025.

Eles argumentam que oferecer ingressos gratuitos em Bilbao aos funcionários significaria negar a 900 torcedores a oportunidade de assistir ao jogo –, dizia o artigo.

O clube também realiza uma espécie de conferência internamente para proporcionar entradas a um pequeno grupo de funcionários, mas, em via de regra, a intenção seria priorizar a torcida e fazer um evento em Manchester para os colaboradores prestigiarem o duelo com acompanhantes e duas bebidas gratuitas.

Ainda de acordo com o jornal, a situação causou chateação em alguns funcionários que costumavam ir às finais europeias do time no passado.



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