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Deyverson vive mais uma noite mágica e Atlético atropela o River

Uma noite de Libertadores não está completa se ela não tem Deyverson. Nesta terça-feira (22), ele protagonizou o atropelo do Atlético-MG no primeiro jogo das semifinais contra o River Plate. O 3 a 0 do Galo saiu todo dos pés do camisa 9, que marcou duas vezes e deu uma assistência.

Deyverson foi o protagonista da noite. Além dos dois gols e a assistências — o que já seria uma atuação e tanto —, participou ativamente do jogo, sendo sempre o alvo dos lançamentos de Everson, buscando uma casquinha do camisa 9.

O atacante ainda chamou atenção pela disposição em todos os lances, brigava e chamava a torcida do Atlético sempre que possível. Ele ainda tirou aplausos do torcedor quando fingiu que ia bater uma falta e segurou o pé, enganando o adversário.

No fim do primeiro tempo, quis se envolver em confusão com Borja, mas acabou mesmo batendo com boca com o próprio companheiro de time. Nada que atrapalhasse seu desempenho espetacular em campo.

Deyverson aponta para a tatuagem da taça da Libertadores, que fez quando marcou o título da competição em 2021 (Pedro Souza / Atlético)

Deyverson fez dois para valer um

Depois de uma festa espetacular da torcida na entrada do time em campo, o Atlético começou o jogo com tudo. Logo aos seis minutos já balançava as redes com Deyverson. Mas o atacante estava impedido após toque de Battaglia e o gol foi anulado.

O Atlético não se abateu com o gol anulado. Seguiu empurrado por sua torcida e em cima do River. Deyverson, predestinado como é, se abateu menos ainda.

Aos 22 minutos, Lyanco lançou Hulk, que ganhou na força do defensor para a bola sobrar nos pés de Deyverson. Cara a cara com Armani, ele deixou o goleiro no chão e bateu para fazer a Arena MRV explodir mais ainda em festa.

O gol atleticano mudou o jogo. O River, que esperava mais o Galo a partir do meio-campo, subiu as linhas de marcação e pressionou a saída. Com isso, o time de Milito abusou muito de lançamentos, e a maioria não deu em nada, só devolveu a bola aos argentinos.

Confusão na saída de campo

Battaglia e Borja, que já se estranhavam desde os primeiros minutos, bateram boca após o apito do intervalo. Deyverson, que brincou com o ex-companheiro de Palmeiras antes da bola rolar, quis entrar no meio.

O atacante atleticano foi contido por seus companheiros, entre eles Lyanco. No entanto, os dois acabaram se desentendendo e os demais jogadores do Galo tiveram que intervir para separá-los.

Na volta do intervalo, eles retornaram ao campo juntos, tentando passar o recado de que tudo estava resolvido.

Deyverson coloca jogo no bolso

O segundo tempo começou parecido com o primeiro, só que o River Plate passou a gostar ainda mais do jogo. O time argentino teve o controle do jogo nos primeiros 15 ou 20 minutos da etapa final, ficando mais com a bola e levando mais perigo.

As coisas só mudaram quando o protagonista da noite apareceu. Aos 24 minutos, ele recebeu um bolão de Arana invadindo a área e bateu com perfeição, tirando de Armani, no cantinho. A bola ainda tocou na trave antes de entrar.

A empolgação de Deyverson era nítida com o jogo. Deu até chapéu. Para completar a noite, deu a assistência para Paulinho marcar aos 28 minutos, contando com a sorte de um desvio que tirou o goleiro do River completamente da jogada.

O show de Deyverson ainda teve ele ironizando os adversários após o terceiro gol e causando uma pequena confusão. Depois disso, Milito decidiu tirá-lo de campo, e ele foi ovacionado pela Arena MRV.



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