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Drama não coloca vantagem em risco e Botafogo está na sua primeira final de Libertadores

O Botafogo está na final da Copa Libertadores pela primeira vez na sua história. Nem mesmo a derrota por 3 a 1 para o Peñarol, nesta quarta-feira (30), e o clima hostil criado pelos uruguaios no Centenário foi capaz de segurar o Glorioso, que se valeu da goleada na partida de ida e vai fazer a final da Libertadores contra o Atlético-MG. As equipes se enfrentam no dia 30 de novembro, no Monumental, em Buenos Aires.

Foi com um pouco de drama, é verdade, mas uma emoção que passou longe de colocar em risco a classificação do Botafogo, que poderia perder por até quatro gols de diferença.

E a situação foi tão boa para o Botafogo que nem mesmo os pendurados John, que foi titular, e Alexander Barboza, que precisou ser acionado no segundo tempo para segurar a pressão do Peñarol, preocuparam o técnico Artur Jorge, que vai ter o time completo para a final da Libertadores.

Botafogo viveu clima hostil dentro e fora de campo

Ainda na chegada ao Centenário, o Botafogo já teve uma triste prova de como seria o clima da partida contra o Peñarol. Os dois ônibus da delegação do Glorioso, um com jogadores e outro com dirigentes, foram apedrejados por torcedores do Peñarol.

Por sorte, ninguém ficou ferido. Mas foi uma prévia da pressão que o Peñarol faria em campo, que se viu, por outro lado, na bonita festa que a torcida uruguaia fez na entrada dos times em campo e, depois, com a bola rolando.

Botafogo escapa de ver Peñarol diminuir grande vantagem

Precisando de um milagre para chegar na final da Libertadores, o Peñarol fez talvez o seu melhor tempo nesta Libertadores nos primeiros 45 minutos no Centenário. O time de casa teve a bola, criou boas jogadas, e teve chances para logo diminuir consideravelmente a vantagem que o Botafogo construiu no Nilton Santos.

No entanto, a falta de efetividade dos uruguaios fez o Peñarol ir para o intervalo com uma vantagem mínima. E, mesmo pressionando, o time da casa só conseguiu abrir o placar aos 30′. Mas foi com estilo. Jaime Báez recebeu pela esquerda, cortou para o meio e, de muito longe, marcou um golaço para incendiar o Centenário.

Expulsões mexem com a partida

Mesmo saindo apenas com 1 a 0 para o intervalo, o bom primeiro tempo do Peñarol ainda deixou alguma esperança de que o time poderia brigar por um milagre. Mas um destempero do goleiro Aguerre acabou prejudicando o próprio time. Após o apito final do primeiro tempo, Aguerre se desentendeu com John e deu um pisão no jogador do Botafogo. O goleiro do Peñarol recebeu o vermelho direto e deixou o clube uruguaio com um a menos.

Com um jogador a mais, o Botafogo até conseguiu controlar um pouco mais a partida no começo da etapa final. Mas este controle durou 20 minutos. Em cobrança de falta rápida, o Peñarol fez boa jogada e Báez marcou mais um para voltar a esquentar o jogo.

Para piorar a situação do Botafogo, pouco minutos depois, o time ainda teve o lateral-direito Mateo Ponte, que havia entrado há pouco tempo, expulso ao receber dois cartões amarelos em dois minutos.

No fim, aos 43′, um gol de Thiago Almada em ótimo contra-ataque do Botafogo parecia que teria encerrado o drama do Botafogo, mas, um minuto depois, Batista ainda fez 3 a 1 para o Peñarol. O clube uruguaio ficou longe de reverter a goleada do Glorioso, mas o drama no fim do jogo só fez a festa do Botafogo ser ainda maior após o apito final da partida.



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