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Estêvão some, Palmeiras faz mistério e testa ideias conflitantes para pegar Flamengo

Estêvão some, Palmeiras faz mistério e testa ideias conflitantes para pegar Flamengo

O Palmeiras decidiu adotar o mistério como estratégia, quanto à situação de Estêvão. Após a torção no tornozelo esquerdo dele, no domingo (27), na derrota ante o Vitória (0 a 2), o clube não falou mais sobre o jogador.

Nos boletins diários do departamento de comunicação do clube, o atacante não vem sendo citado. Não se sabe se ele está tratando a torção intensivamente ou se já começou a trabalhar com bola — ou mesmo se já consegue correr.

Estêvão também não vem aparecendo nas imagens ou vídeos divulgados diariamente. O silêncio é total. E sua escalação na quarta-feira, quando time enfrenta o Fla, pela volta das oitavas-de-final da Copa do Brasil, é incerta.

O comportamento é bem diferente do que ocorreu quando Estêvão torceu o mesmo tornozelo — além do joelho — na derrota para o Botafogo (0 a 1), no Nilton Santos, no dia 17.

Naquela ocasião, o clube se apressou em dizer que a lesão não preocupava. Foram dois jogos de ausência, contra o Cruzeiro (2 a 0) e o Fluminense (0 a 1). O jogo seguinte já foi o do Vitória.

Trivela flagrou última aparição

No dia da segunda torção, a Trivela flagrou Estêvão caminhando com dificuldade no estacionamento do Allianz Parque, apoiado em familiares, embora sorrisse e se mostrasse tranquilo. Foi a última aparição pública do jogador.

O camisa 41 não enfrentou o Flamengo, tampouco viajou para Porto Alegre para encarar o Internacional.

Sem Estêvão, Abel Ferreira testou algumas formações. E embora nenhuma tenha se mostrado verdadeiramente bem-sucedida, houve acertos que podem ser replicados pelo técnico em caso de Estêvão não poder enfrentar os rubro-negros.

Ofensivo contra o Cruzeiro

Talvez o melhor desempenho sem Estêvão tenha acontecido na vitória por 2 a 0 sobre o Cruzeiro no Allianz Parque. Naquela tarde, Abel usou um 4-2-3-1 que funcionou bem.

Aníbal Moreno e Zé Rafael formaram a dupla de volantes, com Dudu, Raphael Veiga e Felipe Ânderson por trás de Flaco López. Na lateral-direita, Mayke começou jogando.

Contra o Fluminense, porém, o mesmo time — apenas com Marcos Rocha no lugar de Mayke — jogou mal e foi derrotado.

Três volantes contra o Fla

Na ida das oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Flamengo, no dia 31, Abel testou um time com Aníbal Moreno, Zé Rafael e Richard Ríos juntos. O resultado foi terrível.

O Palmeiras foi completamente dominado pelo adversário, chutou apenas duas vezes a gol e fez sua pior apresentação no ano. Dá para cravar que está formação, com Felipe e Veiga no meio e Rony à frente, não vai se repetir.

Três zagueiros e Veiga volante

Contra o Inter (1 a 1), Abel testou uma formação com Veiga mais recuado, como um volante ao lado de Aníbal Moreno. Jogando assim, o Palmeiras fez um primeiro tempo patético.

Mas, na segunda etapa, Abel aos poucos corrigiu a disposição tática da equipe. E o time que terminou o jogo, melhor em campo que os colorados, teve Felipe Anderson fazendo o meio com Gabriel Menino, e Rony, autor do gol de empate, na frente.

Mas a grande novidade foi a utilização de três zagueiros. Gómez, Vitor Reis e Murilo começaram jogando e trouxeram um pouco mais de proteção ao gol.

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