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Mancha Verde ‘funciona normalmente’ em 1º jogo do Palmeiras sob proibição

Mancha Verde ‘funciona normalmente’ em 1º jogo do Palmeiras sob proibição

Proibida de entrar nos estádios de São Paulo, ao menos do lado de fora, a Mancha Verde funcionou normalmente, na noite desta sexta-feira (8), nos arredores do Allianz Parque.

No “esquenta” para o jogo contra o Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro, o movimento na sede da torcida, que conta com um bar, na Rua Caraíbas, a 200 metros do estádio era normal. Inclusive com a presença de torcedores do clube gaúcho.

Assim como as torcidas de Atlético-MG e Vasco — a Força Jovem tem uma mini-sede ao lado da Mancha — os tricolores são aliados da uniformizada do Palmeiras.

A loja da torcida, em frente à entrada principal do Allianz, que foi alvo de busca e apreensão no último dia 1º, também estava operando. Por conta da chuva, no entanto, o movimento antes do jogo não era muito alto.

Torcedores de Vasco, Palmeiras e Grêmio, juntos antes de jogo no Allianz Parque (Foto: Diego Iwata/ Trivela)

Mar Branco será mantido

Embora não possa estar oficialmente no Allianz, a organizada vai se fazer presente no setor Gol Norte. Por meio de suas redes sociais, a torcida convocou seus sócios que vão ao jogo a vestirem branco.

Para tentar manter ainda mais padronizado o movimento denominado pela organizada de “mar branco”, a Mancha está comercializando uma camiseta com os dizeres “Torcida que Canta e Vibra”.

Ainda que, de alguma forma, a vestimenta identifique os membros da uniformizada, a peça não pode ser proibida, uma vez que não faz alusão explícita à Mancha.

Apenas um torcedor do Palmeiras foi preso

A Justiça de São Paulo homologou as prisões temporárias, por 30 dias, sete torcedores, acusados de participação na emboscada à Máfia Azul.

Jorge Santos, Leandro Santos, Aurélio Lima e Alekssander Tancredi, Felipe Santos, Neilo Silva e Jeovan Patini. Até o momento, apenas Tancredi foi preso. Os demais seguem foragidos.

A emboscada gerou racha e mal-estar entre associados da Mancha Verde, a maior torcida organizada do Palmeiras.

Sob condição de não serem identificados, alguns membros da organizada ouvidos pela Trivela se declararam decepcionados com o crime que culminou na morte do torcedor cruzeirense José Victor Miranda, de 30 anos.

Até mesmo sócios próximos à cúpula da Mancha se disseram muito abalados com o ocorrido. Em especial por conta de a Polícia Civil estar ligando o presidente Jorge Luis e o vice-presidente Felipe Matos, o Fezinho, ao ocorrido.

— Tô bem mal com tudo isso que fizeram e prefiro me manter longe — disse um dos ouvidos pela reportagem.

 



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