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‘Neymar’ da Noruega conduz vitória que revive traumas da Itália nas Eliminatórias

Logo em seu primeiro jogo nas Eliminatórias da Europa para a Copa do Mundo de 2026, a Itália reviveu nesta quarta-feira (6) os traumas das eliminações na repescagem nos dois Mundiais anteriores. Contra a Noruega, a Squadra Azzurra sofreu uma gigante humilhação: 3 a 0, no Estádio Ullevaal, em Oslo.

A vitória dos Vikings veio de forma completamente justa e com destaque de Antonio Nusa, chamado na Europa de “Neymar norueguês”. O jovem craque do RB Leipzig criou e assistiu Solorth no gol aos 13 do primeiro tempo. Pouco depois, o atacante de 20 anos driblou Di Lorenzo e Rovella, fazendo os dois se chocarem, antes de mandar uma bomba e superar Donnarumma.

— Eu gosto de criar caos. Neymar é meu modelo porque ele cria caos no campo com seus dribles, assim como eu. Ele é um dos melhores do mundo — disse Nusa em abril de 2021 ao jornal “Aftenposten”.

O terceiro do dia veio dos pés dos principais craques da seleção norueguesa. Por dentro, Odegaard acionou Haaland em profundidade. O centroavante quase não tinha tocado na bola, mas chegou de cara para o gol, limpou o goleiro e marcou.

Itália se complica na classificação à Copa do Mundo

Pode parecer exagero logo na partida inicial ser ressuscitado um drama, mas a realidade mostra outra coisa. Os noruegueses já tinham jogado duas e venceram ambas, chegando a nove pontos e dez gols de saldo, o primeiro critério de desempate. Israel, Estônia e Moldávia são as outras seleções do grupo.

A Itália, com dois jogos a menos por causa da Nations League, terá uma enorme montanha a escalar nas próximas sete partidas para conseguir tirar a liderança dos Vikings e avançar direto à Copa de 2026. Se passar em segundo, será obrigada a encarar de novo a repescagem, como foi tentar se classificar às edições de 2018 e 2022, e superar dois adversários para chegar no mundial.

Para manter a liderança, a Noruega precisa repetir a campanha que os italianos fizerem. Se a vantagem da líder for de três pontos na última rodada, quando enfrenta justamente os Azzurri, fora de casa, em novembro deste ano, poderá até perder e passar direto se tiver (e manter no jogo) uma grande vantagem no saldo, como tem agora.

Os jogos finais das Eliminatórias para os dois favoritos do grupo I:

  • Noruega: Estônia (fora de casa), Moldávia (em casa), Israel (c), Estônia (c) e Itália (f)
  • Itália: Moldávia (c), Estônia (c), Israel (f), Estônia (f), Israel (c), Moldávia (f) e Noruega (c).

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Noruega aniquila Itália com efetividade no 1º tempo

A bola ficou nos pés dos italianos por mais de 65% do tempo, mas isso não resultou em nada de bom aos visitantes. No máximo, um chute de Raspadori na direita da área que passou por cima do gol. Nesse momento, o placar já era 1 a 0 e vinha mais pela frente.

Mas, antes, Nusa acordou seu selecionado com três jogadas antes de Sorloth abrir o placar. Depois de reagir mal ao gol, a Itália sucumbiu a partir dos 31, quando Solorth cortou para dentro e chutou para grande defesa de Donnarumma. A jogada foi criada de forma rápida pela direita, como foram boa parte dos ataques noruegueses.

Os gols vieram na sequência e o quarto quase aconteceu antes dos acréscimos. Aos 44, um escanteio perigoso de Odegaard teve desvio contra de Udogie e quase surpreendeu o goleiro italiano.

Haaland limpa Donnaruma antes de marcar gol da Noruega contra Itália (Foto: Imago)

Squadra Azzurra muda pouco e quase toma mais na etapa final

Com apenas uma mudança no meio-campo no intervalo, a Itália quase não mudou sua postura para os 45 minutos finais. A postura ainda era de muita posse, mas de pouca criação e uma apatia — talvez, já o impacto psicológico dos traumas anteriores.

As duas únicas finalizações italianas até os 40 do segundo tempo foram bloqueadas: de Udogie e Raspadori. Depois, Orsolini mandou para fora uma tentativa de fora da área e Lorenzo Lucca cabeceou para única defesa de Nyland no jogo.

Naturalmente, a Noruega baixou o ritmo, mas ficou a centímetros de diminuir. Berg pegou de primeira de fora da área e mandou uma bomba no travessão. Donnarumma não chegaria na bola.



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