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O que está por trás da crise do departamento médico do Real Madrid

O que está por trás da crise do departamento médico do Real Madrid

Na última quarta-feira (21), o Real Madrid comunicou que Endrick sofreu uma lesão na parte posterior da coxa, que o deixará afastado dos gramados pelos próximos dois meses. Notícia ruim, mas não incomum para o clube merengue. Talvez mais até do que o desempenho em campo, a crise no departamento médico foi o principal calcanhar de Aquiles do time madridista nesta temporada que se encerra.

“Nas últimas semanas, as notícias nessa área (médica) surgiram uma atrás da outra, como se o clube estivesse sob um feitiço”, destacou o jornal “Relevo”. E de fato, é verdade. Seis lesões musculares no mês de maio, sendo que já eram dez em abril. Ou seja, 16 em apenas um mês e meio.

Como está o DM atual do Real Madrid:

  • Federico Valverde — inflamação do nervo ciático no final da coluna lombar — desde 25/5;
  • Endrick — lesão muscular na coxa — desde 21/5;
  • Antonio Rüdiger — ruptura parcial do menisco externo do joelho esquerdo — desde 27/04;
  • David Alaba — ruptura do menisco interno do joelho esquerdo — desde 29/4;
  • Ferland Mendy — ruptura do tendão do quadríceps direito — desde 29/04;
  • Eduardo Camavinga — lesão muscular na coxa — desde 23/04;
  • Éder Militão — rompimento do ligamento cruzado anterior do joelho direito — desde novembro de 2024;
  • Daniel Carvajal — rompimento do ligamento cruzado anterior do joelho direito — desde outubro de 2024

Entendendo a crise no DM do Real Madrid

Bellingham caído no gramado durante jogo do Real Madrid (Foto: Imago)

O “Relevo” chama atenção para o gráfico de lesões da temporada do Real Madrid. Nesse gráfico, fica claro que a reta final de 2024/25 foi o período em que o clube mais sofreu com baixas, ao menos em termos de fraqueza muscular. É ainda pior que o início da temporada, quando Carlo Ancelotti teve que lidar com os infelizes meses de outubro (sete contusões musculares) e novembro (quatro).

O começo de 2025 foi menos agitado para os blancos: em janeiro o DM registrou apenas duas lesões musculares, e em fevereiro e março, três. O que explica tamanha diferença?

Segundo o periódico espanhol, antes do final de 2024, algumas áreas que atendem diretamente os jogadores foram reestruturadas. Tal medida tinha como intuito melhorar as rotinas e a nutrição do elenco, para que o time tivesse um físico menos frágil no decorrer da temporada.

Apesar do progresso evidente naqueles meses, os resultados acabaram não sendo suficientes para a equipe — que implementou a mudança — se manter no clube. A publicação cita que um dos fatores que pode ter contribuído para este cenário foram os conflitos entre os departamentos encarregados de cuidar da saúde dos atletas, o que gerou uma série de novas alterações. Coisa que, do ponto de vista estatístico, só piorou a condição física do plantel.

Um plantel que viu boletins médicos se acumularem um após o outro nas últimas semanas. Golpes duros de assimilar – como a eliminação para o Arsenal na Champions, que deixaram Ancelotti em maus lençóis em seus momentos finais à frente do Madrid.

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Quando o Real Madrid volta a campo?

Já com Xabi Alonso na área técnica, o Real Madrid volta a campo no próximo dia 18 de junho, para enfrentar o Al-Hilal, pela primeira rodada do Mundial de Clubes. Além do time árabe, a equipe espanhola terá pela frente Pachuca e Red Bull Salzburg no Grupo H do torneio.

Próximos jogos do Real Madrid:

  • Real Madrid x Al-Hilal — Mundial de Clubes — 18/6
  • Real Madrid x Pachuca — Mundial de Clubes — 22/6
  • RB Salzburg x Real Madrid — Mundial de Clubes — 26/6

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