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Por que Fluminense transformou sub-17 em prioridade e pode unificar títulos nacionais

A Esquadrilha 07 deu mais uma prova de força na tarde desta quarta-feira (23). Isso porque o time de Riquelme Felipe e Isaque venceu o Santos, por 2 a 1, na Vila Belmiro, com gols das joias, para chegar à final do Campeonato Brasileiro sub-17.

O Tricolor já conquistou a Copa do Brasil e pode unificar os títulos nacionais da categoria que virou prioridade na base. A mudança de paradigma não é só em Xerém, mas em boa parte dos grandes clubes do país.

Por que o sub-17 virou prioridade para a base do Brasil

Com os jovens destaques deixando o Brasil cada vez mais cedo rumo à Europa, o antes prestigiado sub-20 perdeu força. No Fluminense, é bem, verdade, o clube passou a ter mais esperança porque a geração era muito mais forte do que a dos juniores.

A Trivela apurou, entretanto, que muitos outros clubes já pensavam assim antes. O torcedor que se acostumou a valorizar competições como a Copa São Paulo de Futebol Júnior e o Brasileirão sub-20, entretanto, pode observar que a categoria está cada vez mais fraca no Brasil.

Riquelme Felipe decide, e Fluminense vence confronto fora de casa

Após empatar por 2 a 2 no jogo de ida no Estádio Marcelo Vieira, em Xerém, o Fluminense deixou tudo aberto para a partida de volta, na Vila Belmiro. O Santos, dono da casa, tinha algum favoritismo pela força que possui na base e em seu estádio. Mas não foi assim em campo.

Logo no primeiro tempo, aos 33, Isaque cobrou pênalti sofrido por Keven Samuel para abrir o placar. Craque da Copa do Brasil sub-17, o camisa 11 era o grande destaque do jogo, até que os tricolores tiveram dois heróis na segunda etapa.

Riquelme Felipe e Isaque comemoram classificação à final do Brasileirão sub-17 – Foto: LEONARDO BRASIL/ FLUMINENSE FC

Antes, entretanto, Luca empatou o jogo para o Peixe, aos 38. O momento virou, e os santistas passaram a pressionar pelo segundo gol. A melhor chance viria após o intervalo.

Isso porque, aos 33, Pepê fez grande jogada e acabou derrubado por Rodrigo na área. Pênalti. Na hora da falta, o goleiro Gustavo Félix avisou ao companheiro: “Vou pegar”. Dito e feito. O camisa 1 do Fluminense pulou no seu canto esquerdo para parar o próprio Pepê e manter o jogo aberto.

Motivado, o Tricolor partiu para o ataque. Em um escanteio, aos 44, Gabriel colocou na área e Fabiano tocou com a mão na bola após furar a cabeçada. Pênalti.

Riquelme Felipe, então, pediu a Isaque para bater. O jovem camisa 10 do Flu passou mal durante todo o dia e chegou a vomitar na Vila Belmiro, mas ficou em campo. Para decidir. Aos 45, ele foi para a cobrança e colocou o Tricolor na final do Brasileirão sub-17.

Fluminense joga desfalcado de mexicano-brasileiro

Outra joia do Fluminense na categoria, o mexicano-brasileiro Matheus Reis nem jogou. Isso porque o atacante estava entregue ao time principal, de Mano Menezes, e não viajou para Santos.

Matheus Reis em treino no CT Carlos Castilho: jovem mexicano-brasileiro já é esperança no Fluminense - Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
Matheus Reis em treino no CT Carlos Castilho: jovem mexicano-brasileiro já é esperança no Fluminense – Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.

Ainda não se sabe se o titular do ataque tricolor no sub-17 descerá para a decisão. É bem provável que sim. Campeão da Copa do Brasil sobre o São Paulo, o Fluminense deseja unificar os títulos nacionais da categoria.

Em 2025, além de Matheus, a Trivela adiantou com exclusividade que Riquelme Felipe também estará entre os profissionais. O camisa 10, herói da semifinal, deixará Xerém será integrado de vez às atividades no CT Carlos Castilho. É possível que Isaque, aos poucos, tome o mesmo caminho.



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