Secretário fala sobre as contas da Prefeitura e duodécimo da Câmara de Aparecida
Durante o evento de inauguração do primeiro Centro de Castração animal de Aparecida de Goiânia, a reportagem do Portal Notícias Goiás entrevistou o secretário municipal da Fazenda, Carlos Eduardo de Paula Rodrigues, que falou sobre os desafios financeiros os quais a administração tem enfrentado desde a posse do prefeito Leandro Vilela (MDB) em janeiro de 2025.
Em relação a situação fiscal do município, o auxiliar de Vilela, diz que a gestão está com as contas deste ano em dia e que tem se esforçado para honrar as dívidas da gestão passada de acordo com o que a lei determina. “As finanças da prefeitura vem sendo equacionadas desde o dia 1º de janeiro de 2025. Nós conseguimos pagar em dias todos os compromissos deste ano e grande parte dos nossos esforços tem sido em pagar as dívidas de 2024, dentro das prioridades que a lei nos impõe”, explicou.
Sobre o repasse do duodécimo para a Câmara de Aparecida, Carlos Eduardo, esclareceu a questão sobre a diferença dos valores enviados do executivo para o legislativo municipal. “Nós tivemos uma desinformação. O duodécimo é determinado pelo Tribunal de Contas de Municípios, que estima os valores a serem repassados a partir dos balancetes entregues pela Câmara. O que acontece neste momento é que estamos aguardando parecer do TCM para determinar os valores deste repasse para o exercício de 2025. O duodécimo deste ano terá um valor médio de R$ 53 milhões. Atualmente, estamos fazendo o repasse com base na informação repassada pelo TCM, baseada nos valores de 2024, o que será atualizado de acordo com o que for determinado pelo tribunal”, evidenciou.
Carlos Eduardo reafirmou que a Prefeitura irá cumprir com o que for estipulado pelo TCM em relação ao duodécimo. “A suplementação do valor que será estipulado pelo TCM será aplicado como tem sido corriqueiramente. Não há o que ser polemizado em relação a esse assunto. O valor que for apresentado pelo Tribunal será suplementado a contento. Vamos manter a boa relação que há entre o executivo e o legislativo no tocante a esse assunto”, reforçou.
O secretário da Fazenda também explicou que a administração está focada em fazer as entregas que são essenciais para a população e também em honrar os compromissos assumidos com os credores. “Em Aparecida não temos nenhuma excepcionalidade de contratações ou uso do dinheiro público para, por exemplo, contratar shows festivos, nem no aniversário da cidade que já passou. Estamos usando os recursos com a maior parcimônia possível. Temos ainda para pagar cerca de 300 dos 550 milhões em dívidas que herdamos e isso só nos permite margem para fazermos as entregas que são essenciais entre os serviços que são prestados pela prefeitura para nossa população”, relembrou.
