Flamengo segue sem psicólogo, ainda que atletas e comissão técnica reforçem coro

A saúde mental é um dos, senão o tema do momento no futebol. Entender os limites da pressão de um atleta e tudo que envolve o seu dia a dia é um desafio para os clubes de futebol que querem seguir como protagonistas no Brasil. O Flamengo, contudo, sai um pouco atrás no quesito.
Ainda que atletas e até Filipe Luís, recém efetivado como novo técnico da equipe profissional, entendam essa necessidade, o clube em si ainda não tem um profissional de psicologia no elenco profissional. O debate foi à tona depois de declarações fortes do craque Arrascaeta sobre o assunto.
Arrascaeta ama a terapia
Em publicação nas redes sociais, o uruguaio não poupou elogios ao trabalho dos psicólogos. No entendimento do camisa 14, compartilhar os sentimentos, mesmo que negativos, tem um grande valor para o crescimento pessoal.
“A terapia tem sido uma aliada essencial na minha vida, tanto dentro quanto fora de campo. No esporte, enfrentamos uma pressão constante, e contar com esse apoio tem me proporcionado benefícios incríveis. Para que o jogo aconteça, precisamos estar bem não apenas fisicamente, mas também mentalmente. E essa mensagem é válida para todos nós, atletas ou não. A vida traz suas próprias pressões e desafios, e compartilhar nossos sentimentos pode fazer toda a diferença, não apenas para nós, mas também para aqueles que estão ao nosso redor. Vamos valorizar essa conexão e cuidar da nossa saúde mental!”, escreveu.
Filipe Luís já falou sobre o assunto
Tal questão também não é uma novidade para o novo técnico do Flamengo. Se ele já tem a consciência de que a mentalidade do clube precisa mudar, isso passa bastante pela saúde mental. Não apenas dos atletas, mas de funcionários também.